Por estes dias, o escritor josé Saramago tem sido notícia, mercê do seu novo romance intitulado "Caim".
Ao apresentá-lo em Penafiel, referiu-se à Bíblia e à Igreja de forma contundente e agressiva, pois utilizou palavras ofensivas. Lançar um livro sobre um determindo personagem bíblico é normal e salutar. Ofender instituições e pessoas é que não é de todo razoável. Mas, afinal, as ofensas estão também inclusas no próprio livro. Também é para lamentar. Dizer-se que Deus é um filho da p. ...; que a Bíblia é um manual de maus costumes ; que a Igreja põe nas mãos das crianças contos cheios de mentiras e de crimes quando lhes entrega a Bíblia na festa da Palavra, como se faz nas catequeses actuais, é deveras grosseiro e injurioso. É para isto que serve um escritor e a sua escrita? Será? Poderá Portugal entrar neste role de níveis culturais tão baixos? Cada qual é live de seguir o que quiser, porém, a liberdade de cada um acaba onde começa a dos outros; também já houve quem dissese, e muito bem, que começa onde começa a dos outros...
Joaquim Pinho
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