quinta-feira, setembro 27, 2012

Crise à TROIKSKISMO

Instalou-se em Portugal uma crise. Desde quando e como? Alguém sabe? Talvez alguns experts deste pobre(?)país - algum dia intitulado de jardim à beira-mar plantado - possam explicar tudo. Quiça aqueles que tiveram a dita de em épocas recentes terem andado envolvidos em crises semelhantes deste jardim... Com efeito, a palavra crise é deveras familiar aos portugueses. De resto quem não se lembra do célebre refrão "isto è que vai uma crise", dos já idos anos 70 e inícios dos anos 80 do século passado? (Mas, atenção, ainda bem pertinho...). Cantava-se a toda a hora e por toda a parte. Os políticos e os comentadores, como sempre, entretínham-se a discutir indefinidamente as questões mais prementes e urgentes da economia, das finanças, das reformas estruturais (sempre adiadas), desembocando tudo continuamente em demagogia político-partidária. Não faltaram nunca "messias" salvadores da pátria (da deles, já se vê!...) com diagnósticos para debelar a recorrente crise, essa malfadada companheira de Portugal desde os seus primórdios atá aos tempos actuais... Os portugueses sempre souberam ultrapassá-la... É o refrão agora mais escutado... É certo! Sempre à custa de grande esforço, luta intrépida, sangue, soor e lágrimas e martírio... Em determinados momentos da nossa história, tivemos inimigos e aliados; hoje, os inimigos não têm rosto, atiram a pedra e escondem a mão; os aliados vestem outro conceito de aliança e de auxílio, procuram tirar grande partido económico-financeiro de tal ajuda. Ou seja, a solidariedade corrompeu-se... Chegou uma tal de "TROIKA" a auxiliar com usura... sem coroção nem humanismo! Chegou o TOIKSKISMO a impor-se, qual ditador ou tirano a uma democracia e a uma Europa que se ufanava de unida e que disso apenas lhe resta o tal de euro mal repartido e umas fronteiras mais ou menos franqueadas... por onde passa toda a espécie de lixo e ladroagem... Por outro lado, falta à europa e a Portugal uma instituição que cuide de repor valores que a unifiquem de verdade e que puna os altos prevaricadores que fizeram desta Europa um areial sem rei nem roque!... J. Pinho